sábado, 30 de dezembro de 2017

Em praia de Natal, hotel coloca placas para alertar hóspedes sobre risco de assaltos


Falta de guarda-vidas na orla da Via Costeira também é preocupação. Policiais e bombeiros militares estão há 11 dias fora das ruas por falta de salários.
A falta de segurança pública fez um hotel de Natal fixar placas alertando hóspedes e visitantes para o risco de assaltos durante caminhadas na orla. A ausência de salva-vidas na Via Costeira, principal corredor hoteleiro da cidade, também é uma preocupação.
No Rio Grande do Norte, principalmente na região metropolitana da capital potiguar, policiais e bombeiros militares estão aquartelados há 11 dias. O protesto é por falta de salários e melhores condições de trabalho. Nesta sexta (29), o governo federal anunciou que vai mandar 2 mil homens das Forças Armadas para o estado para reforçar a segurança da população.
Gerente do eSuites Vila do Mar, Emanuele Barreto disse ao G1 que as placas foram fincadas em frente ao hotel em razão das rebeliões e fugas de presos que aconteceram em Alcaçuz, ainda em janeiro. "Muitos bandidos à solta, né? Então a ideia foi de alerta mesmo, para dizer que em nosso hotel as pessoas têm segurança. Mas, que ao saírem em caminhadas, que tomem cuidado", explicou.

 
Ausência de guarda-vidas na praia também é uma preocupação (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Ainda de acordo com a gerente, a crise na segurança pública potiguar não afetou os negócios do hotel. "Estamos com 100% de ocupação. E aqui, nossa segurança é eficiente. Além de particulares, contamos com equipes terceirizadas. Policiais civis à paisana também nos ajudam", afirmou.
Fernanda é dona de casa e mora em Araras, no interior de São Paulo. Esta é a segunda vez que ela e a família vêm passar férias em Natal. Ela disse que se sente segura no hotel, e que ficou sabendo da falta de policiamento na cidade pela televisão. Mas, que isso não a fez mudar de ideia quando escolheu o Rio Grande do Norte como destino neste verão. Contudo, quando sai para passear, prefere evitar levar muita coisa. "Só o básico mesmo", afirmou.

G-1 RN

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