sexta-feira, 10 de abril de 2020











Regularização de CPF pode ser feita pelo site da Receita Federal


Foto: AB Agência Brasil
A Receita Federal informou ontem (8) que a regularização do Cadastro de Pessoa Física (CPF) para ter acesso ao programa de auxílio emergencial do governo federal pode ser feita no site do órgão a qualquer hora do dia. 

O esclarecimento foi feito após cidadãos terem relatado dificuldades para inserir o número do CPF no aplicativo Caixa - Auxílio Emergencial, que permitirá o cadastramento para receber o valor de R$ 600 para compensar a perda de renda decorrente da pandemia de coronavírus.

Segundo a Receita, o aplicativo tem recebido um grande número de acessos, fato que pode estar dificultando o cadastro dos beneficiários. O órgão orienta que as pessoas continuem tentando realizar o cadastro ao longo do dia caso não seja possível realizá-lo na primeira tentativa.

Se a pendência continuar, o cidadão deverá procurar o atendimento presencial em uma agência da Receita Federal. 

A estimativa da Caixa é de que 20 milhões de trabalhadores informais não inscritos em programas sociais poderão baixar o aplicativo que permitirá o cadastramento para recebimento da renda básica emergencial. O auxílio é de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solteiras.

Após ser suspenso do SBT, Marcão do Povo desabafa nas redes sociais



Marcão do Povo, apresentador do SBT, foi suspenso na tarde dessa quarta-feira (8), após ter sugerido mais cedo que Jair Bolsonaro implantasse ‘campos de concentração’ no Brasil, para isolar os infectados pelo novo coronavírus.

Nos stories, do Instagram, o comandante do ‘Primeiro Impacto’, falou sobre a suspensão e aproveitou para agradecer aos que ficaram do lado da verdade.

-- “Dizer que tudo passa e Deus tem a resposta para todas as perguntas. Obrigado a cada um de vocês aí que tem realmente estado do lado da verdade”, disse. “A vida é assim, gente. Nós temos que pagar alguns preços altíssimos para que possamos chegar onde Deus quer”, completou.

Câmara aprova suspensão de negativação durante pandemia

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (9) um projeto de lei que suspende por 90 dias a inclusão de novos inscritos em serviços de proteção ao crédito como Serasa e SPC, o chamado cadastro negativo. A medida segue para análise do Senado Federal.
O texto é mais uma das medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e terá validade retroativa, a partir de 20 de março deste ano. O PL autoriza a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça a prorrogar a suspensão das novas inscrições nos cadastros de devedores enquanto durar a emergência em saúde pública.
Segundo o relator do projeto, deputado Julian Lemos (PSL-PB), a medida tem o objetivo de garantir acesso ao crédito a quem foi prejudicado com as medidas adotadas durante a pandemia. Pelo projeto, em casos de cobrança de multa por descumprimento da norma, o dinheiro deverá ser aplicado em medidas de combate à Covid-19.

Como lidar com o estresse causado pela Covid-19 e encontrar o equilíbrio no uso de redes sociais


A pandemia do novo coronavírus levou muita gente para dentro de casa, diante das recomendações de distanciamento social feitas por autoridades médicas e governos. Isoladas, as pessoas têm recorrido às redes sociais para estudar, trabalhar e se relacionar com familiares e amigos próximos.

Aplicativos como Facebook, whatsapp, Instagram têm sido mais acessados desde que a pandemia passou a se agravar, em março.
Além de socializar, as pessoas estão usando mais as redes para comentar a crise, compartilhar suas experiências durante a pandemia e buscar informações em tempo real sobre a doença e outros assuntos.  

A pandemia mudou o papel das redes sociais na vida das pessoas – de vilãs das boas interações, agora as redes têm ajudado quem está isolado a retomar o senso de comunidade.

Acho que há esse senso de que todo mundo é testemunha de algo histórico, terrível, catastrófico, mas de que todo mundo está junto nessa. Todos comentam e compartilham as mesmas coisas.

Conversar sobre a pandemia nas redes sociais, ainda mais com quem faz parte do nosso círculo social, pode ajudar as pessoas a passar pela crise de modo mais leve. Mas, dependendo de como nos conectamos, esses canais também podem nos deixar exaustos, nos expor à desinformação e aumentar a sensação de pânico.